sexta-feira, novembro 15, 2024

Sexta, 15.

Estou curioso embora não espere nada de transcendente, em saber o que vai ser o reinado de Donald Trump. Pela escolha do seu Governo, dos nomes que têm vindo a lume, aquilo cheira-me a um bando de patifes. Mas gostava de estar enganado. Contudo, à escala mundial, com a manápula sobre Europa e outros continentes de referência, a coisa vai ser parecida com o caos e a desorganização que nos coube a nós no modo António Costa. Desse aspecto, temos a sorte de estarmos imunizados. Suponho que o contraponto do excesso de poder num homem imprevisível, tombe para ONU como vigilante do equilíbrio mundial. Outro detalhe de grande importância: o convite de Joe Biden a Trump para tomar chá na Casa Branca e falarem sobre a transferência de poder. Uma bofetada de luva branca que muito apreciei. Ele sai lustroso, depois de ter escolhido (ou alguém por ele) o desastre Kamala Harris. As esquerdas por todo o lado parecem passadas a papel químico, mas sectárias como são, não aprendem.    

         - O tempo mudou. Eu sabia que isto do arrefecimento versos-lareira, o pior é começar. Assim, a casa encolheu-se, mirrou-se, aninhou-se de frio para deixar que as lareiras brilhassem no encanto de noites longas e frios recolhidos. 

         - Por Espanha, Itália, certas zonas de França as intempéries trazem agora nomes como se os cientistas as quisessem humanizar. O pior é que elas não cedem à violência e às catástrofes que as acompanha e deste modo somam-se mortes, cidades destruídas, a indústria paralisada, o comércio encerrado e as pessoas abandonadas à sua sorte. Assim tendo sido, assim voltou a ser anteontem, ontem e hoje.