Domingo, 1 de Setembro.
No final da semana passada, houve um acidente com um helicóptero no Douro que transportava uma equipa da GNR e de que resultaram quatro mortes e apenas o piloto sobreviveu. Era gente muito jovem e o mais velho teria 45 anos. Uma tragédia que enlutou Viseu e Lamego de onde os desaparecidos eram originários. O Governo decretou um dia de luto nacional e, como lhe competia, Luís Montenegro assim como Marcelo Rebelo de Sousa, deslocaram-se ao local para acompanhar as acções de resgate e assistir aos familiares. Logo uma turba de socialistas saiu a terreiro afirmando que a atitude do primeiro-ministro fora propaganda pura e outros vitupérios de um mau-gosto confrangedor. Eles que são mestres em propaganda aldrabona, que a praticaram até à náusea, vêm agora acusar um homem que é discreto na governação e na pessoa. Que aquela gente não volte ao poder tão depressa. É detestável, medíocre, baixa. Nem o respeito que as vítimas nos merecem, foi bastante para se conterem. Chiça!
- Ontem aqui parecia um dia de festa. Veio um brasileiro pelo braço do Mister John, este com uma escada enorme, para o primeiro subir ao telhado e tapar com uma rede as saídas de fumo das duas chaminés. Isto relativo ao que aqui se narrou com o técnico de montagem do esquentador. John já vai arranhando um pouco de português, mas quando lhe expliquei que desconfiava do trabalho de brasileiros disse, misturando o inglês, que este era good (com o polegar erguido). Good talvez, mas esvaziou-me a carteira e fiquei sem dinheiro para o fim-de-semana que, diga-se de passagem, não era preciso por não poder gastá-lo em nenhum lado continuando apeado. O brasileiro parecia um macaco simpático. Grande, magro e tão peludo que não se lhe via a cor da pele. Talvez tenha sido por isso, que duas mulheres e respectivos filhos, o deixaram... Ao que me dizem os jovens, elas impõem aos namorados e esposos a depilação. O mundo não tarda, é por elas comandado e ai dos homens bravos e espadaúdos.