sexta-feira, junho 20, 2025

Sexta, 20.

Mais uma vez se comprova que Trump é forte com os fracos – imigrantes, estudantes, funcionários públicos – e fraco com Netanyahu e Ali Khamenei. Para aqueles a violência é imediata e sem restrições, para estes precisa de duas semanas para decidir se entra na guerra Israel/Irão, sendo certo que ele já lá está embora disfarçado de justiceiro. A coisa está preta. Netanyahu perde em toda a linha: por não conseguir trazer de volta os reféns na posse do HAMAS, por não alcançar a destruição do material nuclear do Irão. 

         - A madre superiora do BE e o eclesiástico do Livre, juntos com a salvadora dos animalzinhos, além de contestarem o programa do PSD/CDS, insistem que os ministros são os mesmos com particular raiva contra a Ministra da Saúde que, repetem, os portugueses vão sair mais uma vez prejudicados. Acontece que a atitude de Luís Montenegro em não lhes ligar patavina, revelou-se benéfica para o país. Os doentes vão ver as operações adiadas desde o tempo daquele que abancou em Bruxelas e deixou o SNS num pântano, serem feitas com recurso aos privados - medida inteligente que põe de parte as ideologias em favor de quem precisa. Também a fantasia de António Costa no acolhimento indiscriminado de imigrantes, vai a pouco e pouco tomando forma legal e equilibrada. Os brasileiros que inundaram este pobre rectângulo, aqui chegando como turistas e depois instalando-se sine die, vão ser obrigados a visto de residência. Como a lei da greve vai ser revista e muito bem. A lei que vem praticamente do tempo do PREC, favorece apenas os sindicatos e seus associados e constitui um poder que se contrapõe muitas vezes ao poder dado pelos cidadãos em sufrágio. As centrais sindicais são braços activos dos partidos e só têm em conta os seus interesses, estando-se lixando para a multidão de trabalhadores que precisa de ganhar o pão de cada dia, paga o passe social, gasta em UBERs, para que suas excelências possam viver à grande. Um exemplo, os lordes das Infra-Estruturas.  

         - Um dos grandes jornalistas que não perco a sua opinião no Público, é Jorge Almeida Fernandes. Aconselho a leitura do seu artigo hoje no jornal “Cabe a Trump decidir a guerra” que termina assim: “O Espírito Santo não costuma iluminar Trump. Mas poderia desta vez fazer uma excepção.” 

         - Economizo quanto posso para me permitir continuar neste oásis de verdura e silêncio. Desta vez, tive aqui três trabalhadores: um a roçar o mato, outro com o tractor a limpar a quinta e o terceiro (Nilton) a arranjar a piscina. Sem falar no Johnson que quis dar o seu parecer ao brasileiro sobre como trazer a água da piscina para o circuito da bomba - este por gentileza.