Terça, 8.
Os ataques russos contra a Ucrânia prosseguem, e nem as trapalhadas de Trump ousam suspendê-los. Desta vez morreram 18 pessoas, incluindo nove crianças e ferindo para cima de 30. Foi um dos mais mortíferos destes últimos tempos, contra Kryvyi Rih. Grosso modo, foram zonas habitacionais que foram atingidas. A propósito do desnorte do senil Presidente dos EUA, que antes tinha dado ordem para que os ucranianos saíssem do país, veio agora dizer que o tinha feito “por engano”. E pensar eu que a democracia americana e o mundo, está sob as ordens de um sujeito daquela natureza!
- Porém, não é só aquela guerra que abala as consciências dos pobres europeus, é também aquela outra que há muito roubou a dignidade e a existência a milhão e meio de palestinianos e sobre a qual a União Europeia caminha espezinhando os cadáveres dos inocentes. Israel, não tem tido da parte Europa a firmeza que esta impôs à invasão da Ucrânia. Há protestos, mas as armas continuam a enriquecer os empórios europeus. Ainda há dias, 15 socorristas da ONU, foram mortos um a um, sem que grande alarme tivesse existido por parte da senhora Ursula von der Leynen ou do seu secretário António Costa. Por outro, Netanyahu passeia pela Hungria e Estado Unidos, sem ser preso pelos muitos crimes que praticou desde que invadiu à Faixa de Gaza. A hipocrisia é tanta, que ele passa incólume por entre as dores e as mortes dos infelizes.
- Sobra ainda da pouca vergonha nacional e depois do caso Manuela Dias que foi presidente da União de Freguesias de Moscavide, o de Ana Caldeira vice-presidente do conselho de jurisdição do partido Chega a ser julgada pelos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos. A ex-dirigente terá falsificado a assinatura de uma mulher que morreu em 2015 para burlar um antigo sócio em seis mil euros. Quem não se lembra do seu ar arrivista no Parlamento, orgulhosa ao lado de André Ventura! O Chega que semeia doses maciças de honestidade e honorabilidade, volta que não volta, vomita o que há de pior na natureza humana.
- A Dra. Margarida Marques, minha ilustre oftalmologista, telefonou-me a perguntar como estava. Queria saber se o pós-cirurgia corria bem, se não tinha problemas a relatar. Disse-lhe que apenas me custava a escrever e a ler, e ela respondeu que isso era apenas porque a graduação dos óculos não fora ajustada ainda – facto que fará depois da Páscoa. E ainda há quem diga mal do SNS e vá na conversa da oposição socialista que destruiu em grande parte o sistema.